Não sou mulher de rosas.
Já disse de saída, no primeiro encontro, nem recordo a razão.
Mas disse, naquele meu velho estilo metralhador de moços com olhos de promessa.
Sei que disse, com meus reflexos ariscos de cão sem dono sempre buscando receosa a moeda de troca para qualquer elogio, a vigésima quarta intenção por trás de um rosto abandonado.
Eu não queria ser mais uma na sua cama, por isso disse não gostar de rosas, tampouco das vermelhas, pra me afastar da obviedade do amor.
Não sabia como, mas queria que você me notasse diferente de todas as outras.
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