“Confesso! Às vezes tenho vontade de sair por ai destruindo corações, pisando em sentimentos alheios ou sei lá, alguma coisa que me faça realmente merecer esse meu sofrimento no amor.”
Seja bem vindo
Meu cantinho
27 de março de 2012
22 de março de 2012
20 de março de 2012
Reescreva....
Perdão pela falta de jeito. Mas às vezes perco o jeito com as coisas.
O mundo me parece vazio e eu decididamente não gosto de vazios.
O tempo nos atropela, a vida nos leva sem cerimônia, o trabalho nos cansa e a gente se pergunta sem questionar: porquê?
E a resposta não chega. O motoboy não chega. O amor da sua vida não chega.
A gente não se basta. A felicidade não bate na porta, não existe delivery para a sorte.
E passamos a vida tentando, querendo, sonhando, esperando, num gerúndio sem fim, sem charme e sem nenhuma certeza no final.
Ah, pára tudo! Se é pra viver, vamos viver direito. Com conteúdo.
Troque o verbo, mude a frase, inverta a culpa.
O sujeito da oração é você.
A história é sua, mãos a obra! Melhore aquele capítulo, jogue fora o que não cabe mais, embole a tristeza , o medo, aceite seus erros, reescreva-se.
Republique-se. Reinvente-se.
E transforme-se na melhor edição feita de você.
19 de março de 2012
Fórmula para dor de Amor
A melhor fórmula para ganhar na loteria é jogar. A melhor fórmula para evitar o stress é sorrir. A fórmula para poupar o rosto das rugas é não encarar o espelho. Para não envelhecer, mentir a idade. Para conquistar alguém, Vinícius de Moraes. Para cólica, Atroveran. Para esconder as lágrimas, chorar na chuva. Para infidelidade, Lupicínio Rodrigues. Para temperar, sal de cozinha. Para má digestão, sal de frutas. Para azar, sal grosso.
A melhor fórmula para receber uma boa notícia é desligar a televisão. A melhor fórmula para curar a gripe é limão e mel. Para emagrecer, toma-se vergonha na cara. Para casar, toma-se atitude. Para enxaqueca, toma-se analgésico. Para tranquilidade, toma-se chá de cidreira. Para saudade, toma-se a frente. Para diabetes, toma-se insulina. Para insultar, tomar naquele lugar. Para depressão, toma-se fluoxetina. Para ir, toma-se ônibus.
A melhor fórmula para rir, é cócegas. A melhor fórmula para ganhar um abraço, é descruzar os braços. Para comer queijo, goiabada. Para beber uísque, gelo. Para comer pipoca, guaraná. Para ferida aberta, mertiolate. Para cair no chão, bicicleta. Para levar um tapa, avançar o sinal. Para inteligência, ler. Para um jantar romântico, velas. Para barba, loção. Para emoção, Clarice Lispector. Para insônia, Lexotan. Para gravidez, masturbação.
Para febre, termômetro. Para tétano, injeção. Para Alzheimer, palavra-cruzada. Para câimbra, alongamento. Para catapora, paciência. Para tosse, mão na boca. Para arrepio, sinal da cruz. Para verruga, não apontar estrelas. Para não ficar torto, não sair no vento. Para amargura, chocolate. Para Aids, camisinha. Para miopia, lentes de contato. Para raiva, contagem regressiva. Para hipocondria, placebo. Para inveja, arruda. Para frio, cobertor.
Para dor de barriga, erva-doce. Para dor de câncer, morfina. Para dor da culpa, Sigmund Freud. Para dor de choque elétrico, precaução. Para dor de dente, dentista. Para dor da solidão, bossa nova. Para dor nas costas, quiropraxia. Para dor de cotovelo, amor de sogra. Para dor de cabeça, mulher bonita. Para dor na consciência, perdão.
E a melhor fórmula para dor de amor? Aceitar de uma vez só que não tem fórmula, injeção, chá, antídoto, xarope, receita de vó, comprimido, remédio ou solução.
Gabito Nunes
8 de março de 2012
Uma canção para as mulheres
"Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!
''Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa uma mulher."
Lya Luft
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