Seja bem vindo

Meu cantinho

29 de setembro de 2011



Você me interessa justamente por não ter capacidade de me decepcionar.





E desculpa se te choquei, mas não preciso de perdão ou aprovação, sua e de ninguém.





Durmo tranquila e sozinha e sem vergonha e com as cinzas.





Quem é mais justo e digno e honesto do que aquele que dá somente aquilo que tem pra dar?





Me faz rir jurando que são aqueles que pedem pra ficar, só porque é tarde e a cama é quente, até daqui a pouco.





Quem fica por razões erradas não fica por muito tempo.







8 de setembro de 2011

"O coração deve ser macio para receber as palavras duras.
Porque duro com duro só constrói muro! "

7 de setembro de 2011

Independência

Essa é minha imagem de 07 de setembro!!!!
Minha filha, uma criança feliz, que me dá o maior orgulho do mundo na banda marcial da escola.
Desfilou em duas cidades e com esse sorriso estampado!
E eu chorando, cheia de emoção quando ouvi as primeiras batidas da banda na avenida!!!
Guenta coração!!!

6 de setembro de 2011

O medo do amor



Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.